Gabriela Castilho, Gabriela Naoum e Jacqueline Noleto
A análise foi feita para disciplina de Teoria da Comunicação da professora Eliecília.
A partir da análise de algumas imagens escolhidas da década estudada, podemos afirmar que geralmente os figurinos das mulheres possuíam três unidades, elas usavam chapéus, faixas na cintura para marcar e vestidos longos. Há segregação devido ao fato de ser possível separar visualmente a faixa da cintura do todo. A unificação se dá devida à igualdade e semelhança presentes no vestido, como a cor, estampa, bordados e linhas visuais. A semelhança ocorre entre o vestido e o chapéu, devido aos estímulos semelhantes, como cor e forma, os dois juntos foram um todo. A pregnância das roupas da época pode ser considerada baixa, devido ao exagero, eram muitos bordados, volumes e detalhes. O ponto que exibe forte atração sobre o olhar é a cintura, sempre bem marcada por faixas ou cintos de fita. A linha aparece em várias formas, verticais, sinuosas ou como enfeites junto a bordados. Havia volume nas magnas e também o gerado pela faixa da cintura. As formas também lembram as formas orgânicas do Art Nouveau com linhas curvas, e também o uso do espartilho. Há configuração real, apesar de não ser uma fotografia, as imagens representam pessoas da época. O conjunto é harmônico porque há uma boa articulação visual na integração e coerência formal das unidades do que é visto. Há harmonia por ordem devido a concordâncias e uniformidades entre as unidades. As imagens possuem equilíbrio por simetria, porém há um desequilíbrio devido ao aparato de cabeça. Não é possível perceber contraste, pois as imagens estão saturadas. Percebe-se o contraste por movimento. Há complexidade devida as inúmeras unidades formais. Há profusão, devida as muitas unidades informacionais. A redundância também ocorre devido a repetição de elementos iguais. Podemos observar a sobreposição em vários momentos, como, por exemplo, o cinto sobreposto ao vestido.

Imagens analisadas:





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